O que você deseja quando pensa no que te alimenta? Alimentos de verdade, sem agrotóxicos, e que promovem saúde e qualidade de vida? Alimentos com valores justos para quem produz e acessíveis para quem os compra? E o que deseja quando pensa no meio ambiente, na nossa biodiversidade, no equilíbrio da vida?
Nesse período pré-eleições, muitos coletivos estão organizados na defesa de propostas que fortalecem a alimentação saudável vinda da agricultura familiar agroecológica. São propostas que reforçam as condições das famílias agricultoras seguirem produzindo alimentos, apesar das mudanças climáticas que têm provocado fenômenos extremos, quer seja inundações, quer seja longas estiagens.
Um desses coletivos é a Rede ATER Nordeste de Agroecologia, que esta empenhada na mobilização e dialogo com candidatos/as comprometidos/as com a agricultura familiar. Com o projeto de incidência política chamado Democracia e Agroecologia estamos promovendo uma serie de encontros e atividades nos territórios de atuação das 12 organizações que integram a Rede para garantir que a Agroecologia esteja na pauta politica dessas eleições.
O objetivo é promover diálogos entre as lideranças comunitárias, coletivos territoriais e os/as candidatos/as em torno das propostas para a agricultura familiar agroecológica e para a convivência com o Semiárido, além de propor caminhos para quem pratica a agroecologia e para quem consome esses alimentos.
Porque, afinal, a produção de alimentos saudável e a democratização do acesso a eles é uma pauta urgente e fundamental para os tempos atuais. Ou não é?