A história de Jacinta de Carvalho e de Vicente Pinto reflete um movimento comum ao interior cearense, o migrar e o retornar à comunidade de origem. Os dois se casaram em 1978 e, então, se mudaram para o Rio de Janeiro, onde viveram 34 anos longe de Irapuá, município de Nova Russas, local de origem.
No período em que viveram no Rio, eles tiveram dois filhos, a Vilma, mais velha, e o Túlio, mais novo. Se o cearense onde chega faz patrimônio, eles por lá fizeram três casas que serviriam mais tarde como investimento. Quando a aposentadoria chegou, o casal ficou dividido entre ficar no Sudeste ou retornar, mas resolveram, por fim, voltar.
No boletim “O Retorno de Jacinta e Vicente”, você pode conhecer a trajetória do casal que participou da segunda etapa da Pesquisa ação: Práticas de ATER, construção de conhecimentos e sujeitos coletivos da agroecologia. O processo de pesquisa, de análise e de construção de estratégias foi realizado pela técnica e pelos técnicos do Esplar em conjunto com a família agricultora.
“A participação da família em diferentes redes de construção coletiva desencadeou transformações no agroecossistema e na interação da família com o ambiente, o que impacta não apenas a forma de produção, mas também os métodos de manejo e as relações interpessoais. Por isso, uma grande lição desse estudo é que o acesso aos direitos passa pela participação em espaços compartilhados de luta e de construção de conhecimentos compartilhados coletivamente”
Este conteúdo é uma forma de divulgar os resultados da “Pesquisa-ação: práticas de ATER, construção de conhecimentos e sujeitos coletivos da agroecologia”. A pesquisa-ação é realizada pelas instituições que fazem parte da Rede ATER Nordeste e tem o apoio da Porticus.